À beira de mais um Dia das Mentiras, nada melhor do que um impagável Fernando Patrício para abrilhantar a festa que a Dr.ª Felícia já quis transformar em concurso. O chorrilho de tretas vem publicado no “Notícias da Zona” que saiu hoje, num artigo de opinião que bem merecia uma medalha de ouro oferecida pela senhora vereadora. Por uma questão de método, e para geral ilustração, convém ir por partes. E, para não ser muito maçador, limitar-me-ei a apontar os sete momentos mais altos deste núncio de Augusto Pólvora.
1 - Pela quarta ou pela quinta vez, Patrício inaugurou as rotundas do Marco do Grilo e da Vila Alegre na comunicação social. A primeira foi paga pela Administração Central e a segunda feita a meias com o Seixal. Como sempre, a coisa saiu-lhe pífia.
2 – Diz também que o Parque da Vila, na Quinta do Conde, deixou de ser uma eterna promessa para se tornar uma realidade. O inenarrável Patrício procura não lembrar que a decisão só foi tomada em 2005, poucos meses antes da tomada de posse comunista. E opta por fazer esquecer que, com Augusto, a obra se tornou uma contrapartida prestada ao município por uma média superfície, para desespero dos comerciantes locais.
3 – Refere ainda o alcatroamento da Avenida Principal, que, segundo opina, está a devolver à principal rua da Quinta do Conde a dignidade que nunca deveria ter perdido. Não sei se Patrício, quando fala em dignidade perdida, se refere aos famosos bicos de pato a que, já lá vão uns anos bons, Augusto Pólvora, com a sua proverbial capacidade de concepção e planeamento, deu azo em tudo o que era entroncamento com a Avenida Principal. No mais, é pena que Patrício, o defensor dos pequenos comerciantes, se tenha esquecido de dizer que quem vai pagar a factura da obra é uma grande superfície comercial que acabou de abrir portas por aquelas bandas.
4 – Patrício não deixa de falar em muitas ruas em processo de asfaltamento na Quinta do Conde. Ter-se-á esquecido que os louros deste trabalho, já anteriormente planeado, irão direitinhos para um partido da oposição, que por acaso detém o pelouro das obras municipais?
5 – É curioso que Patrício trate a devolução de parte da Fortaleza de Santiago – um tiro de pólvora seca já com barbas – como um marco histórico. Já que o próprio afirma prestar contas, convinha que explicasse muito bem ao pagode o que vai Augusto Pólvora fazer perante a recente exigência da GNR, que, para abrir mão de outra parte do monumento, quer receber seis apartamentos turísticos, construídos a expensas da Câmara, ou seja, com o dinheiro dos contribuintes? Será que Augusto Pólvora cede às exigências dos militares? Ou será que o processo vai continuar a marcar passo indefinidamente? É que, em Maio de 2006, Augusto prometeu a abertura do Museu do Mar na Fortaleza para daí a dois ou três anos. Estamos à espera…
6 – Entre várias declarações genéricas, Patrício diz que agora se defende a pesca e se investe no turismo. Não duvido que o arraial do POPNA esteja no congelador, donde não deve tardar a sair. Mas gostava de saber onde é que estão os hotéis?
7 – Patrício tem uma obsessão quase socrática com a dívida do município. Diz que os seus camaradas reduziram em 4 milhões a dívida herdada, mas omite a impassibilidade do vereador Augusto Pólvora perante os sucessivos orçamentos, relatórios e contas que, entre 1998 e 2004, nunca ousou reprovar. E depois há uma coisa que me faz espécie! Para quê levar dois anos a reduzir uma dívida em 4 milhões de euros, para, logo de seguida, contrair um empréstimo de 5 milhões, como agora aconteceu? Se a matemática ainda é uma ciência exacta, a dívida herdada acabou de aumentar.
Como se pode ver, trabalho não falta ao Dr. Cristóvão.
1 - Pela quarta ou pela quinta vez, Patrício inaugurou as rotundas do Marco do Grilo e da Vila Alegre na comunicação social. A primeira foi paga pela Administração Central e a segunda feita a meias com o Seixal. Como sempre, a coisa saiu-lhe pífia.
2 – Diz também que o Parque da Vila, na Quinta do Conde, deixou de ser uma eterna promessa para se tornar uma realidade. O inenarrável Patrício procura não lembrar que a decisão só foi tomada em 2005, poucos meses antes da tomada de posse comunista. E opta por fazer esquecer que, com Augusto, a obra se tornou uma contrapartida prestada ao município por uma média superfície, para desespero dos comerciantes locais.
3 – Refere ainda o alcatroamento da Avenida Principal, que, segundo opina, está a devolver à principal rua da Quinta do Conde a dignidade que nunca deveria ter perdido. Não sei se Patrício, quando fala em dignidade perdida, se refere aos famosos bicos de pato a que, já lá vão uns anos bons, Augusto Pólvora, com a sua proverbial capacidade de concepção e planeamento, deu azo em tudo o que era entroncamento com a Avenida Principal. No mais, é pena que Patrício, o defensor dos pequenos comerciantes, se tenha esquecido de dizer que quem vai pagar a factura da obra é uma grande superfície comercial que acabou de abrir portas por aquelas bandas.
4 – Patrício não deixa de falar em muitas ruas em processo de asfaltamento na Quinta do Conde. Ter-se-á esquecido que os louros deste trabalho, já anteriormente planeado, irão direitinhos para um partido da oposição, que por acaso detém o pelouro das obras municipais?
5 – É curioso que Patrício trate a devolução de parte da Fortaleza de Santiago – um tiro de pólvora seca já com barbas – como um marco histórico. Já que o próprio afirma prestar contas, convinha que explicasse muito bem ao pagode o que vai Augusto Pólvora fazer perante a recente exigência da GNR, que, para abrir mão de outra parte do monumento, quer receber seis apartamentos turísticos, construídos a expensas da Câmara, ou seja, com o dinheiro dos contribuintes? Será que Augusto Pólvora cede às exigências dos militares? Ou será que o processo vai continuar a marcar passo indefinidamente? É que, em Maio de 2006, Augusto prometeu a abertura do Museu do Mar na Fortaleza para daí a dois ou três anos. Estamos à espera…
6 – Entre várias declarações genéricas, Patrício diz que agora se defende a pesca e se investe no turismo. Não duvido que o arraial do POPNA esteja no congelador, donde não deve tardar a sair. Mas gostava de saber onde é que estão os hotéis?
7 – Patrício tem uma obsessão quase socrática com a dívida do município. Diz que os seus camaradas reduziram em 4 milhões a dívida herdada, mas omite a impassibilidade do vereador Augusto Pólvora perante os sucessivos orçamentos, relatórios e contas que, entre 1998 e 2004, nunca ousou reprovar. E depois há uma coisa que me faz espécie! Para quê levar dois anos a reduzir uma dívida em 4 milhões de euros, para, logo de seguida, contrair um empréstimo de 5 milhões, como agora aconteceu? Se a matemática ainda é uma ciência exacta, a dívida herdada acabou de aumentar.
Como se pode ver, trabalho não falta ao Dr. Cristóvão.